Friday, June 16, 2006

X-MEN 3

X-MEN 3: O CONFRONTO FINAL


A série X-Men sempre foi sinônimo de “blockbuster” de qualidade. O primeiro e principalmente o segundo, foram elogiados pela crítica e também acabaram arrecadando horrores nas bilheterias. Para muitos, o grande responsável por essa qualidade era a competência do diretor Bryan Singer. Sendo assim, Hollywood e os fãs ficaram ressabiados quando receberam a notícia de que Bryan Singer abandonara a franquia para dirigir o retorno do Superman. No entanto, é curioso constatar que é Brett Ratner (diretor que assumiu o lugar de Singer) que nos entrega o melhor X-Men já lançado. Verdade é que eu nunca fui grande fã dessa franquia. As aventuras mutantes nunca me cativaram como as de Peter Park ou Clark Kent, por exemplo. Talvez o motivo resida no fato de nenhum dos dois primeiros filmes ter atingido um certo grau de excelência. Esse terceiro filme também não atinge, mas chega mais próximo do que os dois primeiros.
Todos os três filmes cumprem muito bem aquilo que cada um se propõe, principalmente esse último já que é ele que possui o melhor roteiro a ser explorado. A descoberta da cura dos mutantes é um excelente ponto de partida para o filme. Dentro dele surgem diversas discussões interessante, não ignoradas pelo roteirista. Afinal, ser um mutante seria necessariamente portar uma doença? Ou mutante é apenas uma característica humana, como homossexualismo? Esta é a discussão que faz de X-Men: A Batalha Final o mais interessante deles. Afinal, no primeiro e no segundo filmes vemos batalhas povoarem as telas por motivos banais quando colocados ao lado da identidade mutante. Com isso, acaba nos passando a idéia que esse é o X-Men definitivo e que os primeiro só existiram para haver esse terceiro.
Os primeiros trunfos narrativos acontecem já nos primeiros cinco minutos. O primeiro é o flashback que mostra Magneto e Xavier ainda colegas, indo recrutar a futura Fênix. Esse flashback além de tornar a futura transformação de Jean ainda mais interessante, nos presenteia com uma cena de Magneto e Xavier ainda colegas. O segundo trunfo está no segundo flashback, quando entendemos em uma cena bastante interessante, a verdadeira importância em assumir e esconder uma identidade incomum.
No entanto, esse terceiro filme apresenta um irritante erro. Talvez na ânsia do diretor em colocar o maior número de cenas com efeitos especiais para entreter ainda mais o público jovem, esses mesmos efeitos acabam soando desnecessários. Perceba como há certa preocupação em mostrar para o espectador diversos poderes de vários personagens, o que acaba nos passando a impressão que a narrativa é em função dos efeitos e não o contrário, como deveria ser. Isso fica bastante claro no clímax, quando certo personagem destrói todo o ambiente sem nenhum pretexto que não seja mostrar para o expectador a qualidade dos efeitos especiais.





É nesse terceiro que vemos também um melhor desempenho do elenco. Hugh Jackman parece ter finalmente descoberto a essência do personagem Wolverine. Halle Berry nos entrega uma Tempestade segura e decidida, como sempre deveria ser. Já Ian McKellen se firma como o melhor ator do filme e transforma Magneto o mutante mais interessante da trupe.
Os já comentados efeitos excessivos, apesar de desnecessários, são bem feitos. Eu só não asseguro a indicação desse filme no Oscar do ano que vem nessa categoria, pois depois que a Academia cometeu a heresia ao indicar esse ano Crônicas de Nárnia na categoria de melhores efeitos especiais, eu não arrisco mais nada.
Como eu já disse, nunca fui grande fã dessa série pois nunca testemunhei um grande filme protagonizado por estes mutantes. Mas talvez, se Brett Ratner estivesse na direção desde o primeiro, a história poderia ser outra.

Sunday, June 11, 2006

Copa 06 e claro, FILMES!


Perceberam o 06 que forma nas bolinhas?


O ano de 2006 está chegando a sua metade e devo constatar que esse ano está se revelando um dos melhores da minha vida. Estou aproveitando os bons momentos vividos e sempre fazendo novos amigos. Sempre ouvi dizer que o terceiro colegial era sempre o mais divertido e realmente é. Essa sexta, foi um dos dias mais inesquecíveis da minha vida, pois dancei a famosa quadrilha do terceirão (aquele túnel é coisa de louco) e certamente não esquecerei nunca mais esse momento de descontração do suado terceiro colegial.


Mas falemos agora do assunto do momento: depois de quatro anos de tanta espectativa, eis que começa o "maior espetáculo da Terra": a Copa do Mundo de futebol. O mundo, mais expecificamente o Brasil, irá parar durante os próximos 30 dias para ver os maiores astros do futebol mundial desfilarem seu futebol nos palcos alemães.
Não é segredo para absolutamente ninguém que a nossa seleção é a grande favorita a levantar a taça esse ano, mas sempre podem haver surpresas. Na minha visão ( e pelos 10 jogos vistos até então) as seleçõe que podem tirar o hexacampeonato na seleção canarinho são: a minha querida Argentina (do meu ídolo Mascherano), a sempre perigosa Alemanha e a tri campeã Itália.
Mas como a vida não é feita apenas de futebol e esse blog é sobre cinema, confira agora as pequenas observações e as notas atribuídas a 2 filmes vistos recentemente. Esse primeiro faz bastante tempo (isso justifica o fato de não ser uma looonga crítica), mas farei esse pequeno comentário para não passar em branco.


Boa noite e boa sorte


Boa noite e boa sorte se resume à uma frase: Um filme obrigatório para qualquer pessoa que se interesse ou admire a sétima arte. Para quem tinha alguma dúvida sobre a verdadeira função e a importância do cinema e do jornalismo na formação moral de cada um de nós, essa dúvida certamente não existirá mais após assistir ao Boa Noite e boa sorte.

O filme, ao longo de sua uma hora e meia de duração, conssegue resumir magistralmente os acontecimentos que talharam o modo de se fazer jornalismo hoje em dia. Tudo isso é mostado na tela com segurança e muito talento por George Clooney. Percebemos como ele abdica de fazer desses acontecimentos verrídicos uma superprodução (como de costume em Hollywood) e prefere admitir um ritmo mais documental a história chegando a preferir filmar em preto e branco, justamente para dar um ar mais verossímil aos acontecimentos.
Os aspectos que fazem de Boa Noite e boa sorte um filme acima da média resumem a dois nomes: George Clooney e David Strathairn. O primeiro, como já disse, se revela um ótimo diretor, consseguindo tirar de seus atores o que cada um tem de melhor. Já David Strathairn merecia um prêmio honorário por sua atuação. Ele acerta perfeitamente em sua concepção e conssegue dizer o que penssa para o espectador apenas com sua expressão facial.
Dizer que a montagem está ótima e a fotografia também, é apenas um detalhe. O que importa é que Boa Noite e Boa Sorte é um ótimo filme e que certamente fará você, caro leitor, a refletir após o monólogo final.


Tudo em Família


Não há erros em Tudo em Família. Mas também não há grandes acertos e mesmo assim o filme está bastante acima da média das comédias que vemos por aí. Fica claro, logo nos primeiros minutos, que a base mais sólida do filme está no elenco. Diane Keaton é sempre um figura expirituosa e aqui não é diferente. Sarah Jessica Parker revela o seu timing cômico que tanto encantou os fãs de Sex and the City. Já Rachel McAdams (vencedora do prêmio Mais Bonita no TMA do ano passado) está ainda mais linda do que costume e começa a se revelar boa atriz.
É uma pena que já na metade do filme, percebemos qual será o desfecho.


PS 1: O X-MEN 3 começou a ser exibido em Botucatu nessa Sexta. Acho que verei essa semana.
PS 2: Desculpem o sumiçoe esse dias. O PC deu problema!

Saturday, May 27, 2006

Money money money....Money!



Olá pessoal, cá estou eu depois de uma semana de provas para postar nesse blog. Enquanto eu estudava feito louco, os produtores do O Código Da Vinci riam à toa. O filme é um verdadeiro fenômeno em todos os lugares do mundo! Até no singelo Cine Nelli, pois todas as seções do filme estiveram solenemte lotadas e a dona do cinema foi vista rindo nessa sexta quando avisou aos desafortunados que ainda estavam do lado de fora que os ingressos haviam acabado. O filme, no Brasil, teve a segunda maior estréia da história quando levou 1 milhão de espectadores ao cinemas na sexta, sábado e Domingo.

Veja o ranking 2006 de bilheterias no brasil:

1. A era do gelo 2: 5.629.446
2. Se eu fosse você: 3.581.960
3. As Crônicas de Nárnia: 2.613.787
4. King Kong: 1.754.085
5. Missão Impossível 3: 1.567.247
6. O Código Da Vinci: 1.120.218 (em 3 dias!)


Enquanto isso, a equipe de X - MEN 3 estava aprensiva quando viam esse sucesso todo, afinal a terceira aventura dos mutantes iria estrear na semana seguinte ao Código e seria muito possível que o público ignorasse a sua estréia e preferisse assistir ao Código. Mas os números apontados pelo site Box Office Mojo.com mostram o oposto já que o filme estreou com extraodinário 44 MILHÕES de dólares e acaba de se tornar a segunda maior bilheteria de estréia na história.

Veja o ranking das maiores estréias nos E.U.A:

1. STAR WARS III: 50 milhões
2. X-MEN 3 : 44 milhões
3. HOMEM - ARANHA 2: 40 milhões
4. HARRY POTTER E O CÁLICE DE FOGO: 40 milhões
5. HOMEM - ARANHA: 39 milhões

Fonte: Box Office Mojo.com


Depois disso, alguém tem dúvida que a FOX apesar de dizer que esse seria o último filme da série, fará uma quarta aventura? Eu não!


Pode vir Langdon!


*OBS: Como o Nelli ta lucrando alto com a exibição do Código, eles não irão parar de exibir tão cedo o que fez a minha crítica do X - MEN 3 ir para o espaço!

Saturday, May 20, 2006

O CÓDIGO DA VINCI

O CÓDIGO DA VINCI


Tinha que haver algo errado. Como um livro tão “descartável” e “divertido” como O Código Da Vinci poderia cair nas mãos de um dos diretores mais tradicionais e burocráticos de Hollywood, Ron Howard ? Tinha algo estranho e o resultado foi, infelizmente, um filme estranho.
O filme tenta agradar a gregos e troianos de uma mesma maneira, mas não consegue a aceitação total de nenhuma das partes. Afinal, o roteiro escrito pelo irregular Akiva Godsman tenta ao mesmo tempo fazer do filme um thriller instigante e também um drama contundente. Mas, infelizmente não consegue ser nenhum dos dois.
O longa começa de forma eficiente, afinal a escolha do diretor em intercalar o assassinato no Louvre, com a polícia indo à procura de Langdon foi mais inteligente do que o modo que foi contado no livro, afinal acaba dando um ritmo mais ágil à produção. Mas infelizmente as escolhas acertadas de Ron Howard, como essas, são poucas e ele juntamente com o roteirista Akiva Godsman exercem ao filme, um clima bastante lento, pesado e confuso o que acaba tornando o filme, ao longo de suas duas horas e meia de projeção, maçante e cansativo. O que é bastante estranho, já que o livro de Dan Brown é intrigante e bastante ágil.
O primeiro erro de narrativa aparece no momento em que Langdon vai reconhecer o corpo de Sauniére no museu, já que o argumento que dá base ao livro é praticamente jogado para o espectador causando uma saturação de informações e para quem não leu o livro, correrá o sério de risco de assistir a todo o longa sem entender o verdadeiro motivo pelo qual Langdon foi chamado, o que eles estão procurando e o pior, a importância da informação deixada por Sauniére.
Outro grande equívoco do roteiro reside na trama envolvendo o Bispo Arigarosa e o albino Sillas. Toda a história que envolve o encontro dos dois, fundamental para a intensidade de um acontecimento no final do filme, é contada com um rápido flashback que de nada ajuda na concepção desses personagens.
Já o envolvimento do casal de protagonistas é levado de forma competente. No entanto, nunca chegamos a nos identificar como deveríamos com os protagonistas. Afinal, aspectos que nos faríamos se interessar por Langdon e Shopie, como o relógio do Mickey usado por Langdon, são solenemente ignorados. Essa indiferença pelos protagonistas faz da grande revelação sobre o passado de Shopie não ter a real intensidade que deveria.
(Caso você não tenha lido o livro, pule para o próximo parágrafo) Mas, um dos maiores erros cometidos por Dan Brown é felizmente corrigido no filme, que se trata do beijo final entre Langdon e Shopie. Durante todo o livro, não há nenhuma conotação amorosa entre eles e o beijo final acaba soando altamente forçado. Já no filme, o beijo é corretamente retirado.
Não é só a revelação referente a Shopie que perde intensidade no longa, já que quando é revelada a indenidade do “mestre” ela também não causa o mesmo impacto do livro.
No campo das atuações, Audrey Tatou e Paul Bettany se sobressaem perante os outros. Já Tom Hanks está apenas correto como Robert Langdon e se tratando do excepcional Tom Hanks “apenas correto” é bastante decepcionante.
Já as partes técnicas do filme, sobretudo as locações, são bem interessantes. A autorização de várias locações de filmar nos lugares reais, dão um ar mais verossímil ao longa e enriquece as descobertas históricas feitas por Langdon e Shopie. A fotografia também se sobressai, sobretudo nos momentos históricos do filme, dando uma coloração perfeita para esse tipo de fashback.
Depois de tanta expectativa, o filme se resume a bons e maus momentos. Enquanto as maiores deficiências são de responsabilidade da burocrática e má direção de Ron Howard, os bons momentos, são em razão da ótima trama criada. Mas não pelos roteiristas e sim por Dan Brown, autor do romance.
Há cerca de um ano e meio, um filme produzido por Jerry Buckheimer chamado “A Lenda do Tesouro Perdido” foi considerado uma cópia do ainda não lançado filme O Código Da Vinci, mas depois de assistir a versão “original” tenho que admitir que esse Código Da Vinci, deveria ser comandado por Jerry Buckheimer pois assim, o filme seria belo menos, divertido.

Thursday, May 18, 2006

O Código Da Vinci massacrado!


Tom, veja as primeiras críticas do filme!

Pois é, aquilo que todos aqueles que aguardavam o filme adaptado da polêmica obra de Dan Brown aconteceu. A sua exibição em Cannes foi marcada por vaias e gargalhadas. Nos Estados Unidos, os críticos estão detestando o filme.
É um enorme balde de água fria nos ansiosos. É realmente uma pena.
Nesse final de semana, não esqueça de conferir a minha crítica do filme!

Tuesday, May 16, 2006

PCC, CANNES, CÓDIGO e BIA FALCÃO!



Bom, cá estou (ouvindo nesse momento Seven days in sunny June ) nessa terça - feira pacata. Ao contrário de ontem, que devido aos diverssos ataques "terroristas" organizados pelo PCC que ocorrerem em todo o Estado de São Paulo tornaram o dia bastante movimentado. Isso nos deixa totalemente sem palavras e bastante decepcionados com o sistema carcerário implatado no Brasil e ainda mais, com nossos políticos. Eu sempre fui um petista e sempre gostei do presidente LULA, mas até mesmo eu não quero que ele venha a se tornar presidente por novos quatro anos.
Bom, falemos de algo mais leve agora. Amanhã começa, na Rivera Francesa) o simpático FESTIVAL DE CANNES. Não chega aos pés da importância e do glamour do Oscar mas tem a sua impotância, afinal já premiou com a Palma de Ouro (prêmio máximo do festival) filmes importantes ( e excelentes) como: Fahrenheit 9/11, O pianista, Apocalipse Now, Pulp Fiction e Elefante.
Esse ano temos na corrida pelo prêmio, filmes interessantes como Volver, o novo de Pedro Almodóvar; Maria Antonietta, de Sofia Coppola; II Caimano, de Nanni Moretti e Fast Food Nation, marcando a estréia de AVRIL LAVIGNE no cinema. Veremos também 20 minutos do novo filme de Oliver Stones (JFK), Torrer Gêmeas.


Tom Hanks, já em Cannes


Mas as atenções estarão voltadas para um filme fora de competição, o esperado O CÓDIGO DA VINCI. No ano passado, quem estreou em Cannes foi Star Wars III e em 2004 foi Shrek 2 e ambos se tornaram grandes sucessos de bilheteria, então espera-se que O Código Da Vinci realmente atinga as espectativas do estúdio. Já cheguei a ouvir que o estúdio espera que o filme conssiga chegar na marca de 1 bilhão de dólares no mundo todo. Difícil não? Nessa quarta-feira as primeiras críticas começarão a aparecer e descobriremos quais são as pretenções do lançamento do ano.

Bom, mudando totalmente de assunto, tenho que assumir que sou um grande fã da novela BELÍSSIMA. Eu nunca fui de gostar de novela e a última que tinha assistido tão fielmente foi há 5 anos (curiosamente, também com Fernanda Montenegro e também de Silvio de Abreu). Começei a acompanhar essa BELISSÍMA (desde o primeiro capítulo) e não perco mais nenhum. A novela é muito bem escrita e ao contrário da maioria, é totalmente imprevisível. Sem a menor dúvida, a melhor novela que já vi.E nessa segunda - feira, a novela atingiu o seu pico e ainda, marcou 60 pontos no IBOPE. Tudo isso com A VOLTA DE BIA FALCÃO!!!! Hoje a novela será totalmente imperdível!!

Falando em Fernando Montenegro, esse final de semana assisti a um dos melhores filmes que vi em um bom tempo. Cinco estrelas com louvor e o melhor, é brasileiro!!



Maravilhosamente pertubador.

Wednesday, May 10, 2006

M:I - III

MISSÃO IMPOSSÍVEL III



Quando foi perguntado aos produtores da série Missão Impossível sobre a razão pela qual a cada novo filme, um novo diretor é escolhido para assumir o projeto mesmo o antecessor tendo exercido um belo papel ao dirigir o filme, a resposta foi simples: “Queremos dar, para cada episódio, uma visão nova e uma “cara” diferente do filme anterior”. Ao assistir ao terceiro filme da franquia, esse dirigido por J. J. Abrams, podemos constatar que isso realmente acontece. O segundo já demonstrava grandes diferenças em relação ao primeiro, mas é esse terceiro que se torna o mais diferente da franquia. Isso não é necessariamente bom, já que aqueles que gostaram do charme e do cinismo dos primeiros, certamente irão se decepcionar com o terceiro filme.
Em Missão Impossível, o agente Ethan Hunt não é mais o conquistador de mulheres do primeiro e do segundo filme e sim, um homem de família. Dessa vez, Ethan é noivo da bela Lindsey e esconde dela a sua verdadeira profissão. As coisas caminham bem até o chefe de Hunt o colocar em uma missão (impossível) de capturar o vilão do filme, Davian (Philip Seymour Capote Hoffman).
Notamos que dessa vez a trama assume um ar mais intimista e humano. Perceba como agora, Ethan não é mais um simples agente pronto para “salvar o mundo” de mais um vilão inescrupuloso. Desta vez, nos identificamos muito mais com o personagem de Ethan, já que agora os interesses procurados por Hunt não se resume mais a destruir um vírus perigoso e sim, salvar uma pessoa querida das mãos do vilão.
Logo em sua primeira cena, o filme aparentemente nos conta a resolução da trama (algo como Moulin Rouge e Beleza Americana). Isso poderia ser considerado um grave erro do roteiro, mas ao longo do filme percebemos que a cena inicial enriquece o mesmo já que passamos a temer muito mais o vilão e não duvidar da capacidade do mesmo. Vilão esse, que se revela ser infinitamente melhor que aqueles presentes nos primeiros filmes.
Notamos também um gradual envelhecimento do personagem. Ethan Hunt não executa mais as tão irritantes acrobacias nos momentos de luta que quase sacrificaram a qualidade do segundo filme da série. Desta vez, as lutas são mais verossímeis e menos, com perdão do trocadilho, impossíveis.
Falando em lutas, o terceiro filme assume definitivamente o posto de filme de ação. O primeiro e o segundo filme assumiam mais o ar de thriller conspiratório do que necessariamente, ação descompromissada e talvez seja esse o motivo pelo qual constatamos que esse é o menos interessante dos três filmes da série. Afinal, o grande diferencial dos primeiros filmes residia na inteligência de Ethan Hunt e não em sua capacidade de correr quilômetros em pouco tempo. Note como a única seqüência em que essas características aparecem (a invasão ao Vaticano) se revela como a melhor do filme.
Sendo assim, esse terceiro não parece ser um filme integrante da franquia Missão Impossível e sim, um bom filme de ação independente da série. A única “identidade” comum aos outros filmes que está presente nesse é a cativante música tema.
Desse modo, podemos considerar que J. J. Abram assassinou a série Missão Impossível ao dirigir o filme, mas ao mesmo tempo, nos entregou um belo filme de ação que empolga e nos faz torcer pelo protagonista.
Comparando este com os antecessores, o terceiro filme fica um pouco a baixo do segundo e bem longe do primeiro. Mas, cá entre nós, superar a inteligência e a invencionice do primeiro é quase, uma missão impossível.

Wednesday, May 03, 2006

Verão 2006 - Os 6 mais esperados

Todos nós amantes de um bom cinema aguardamos com muita ansiedade a temporada de estréia dos filmes do Oscar. Mas não há como negar que a temporada do Verão Americano é a mais divertida e badalada de Hollywood e para nossa felicidade, a temporada de 2006 tem início hoje, com a estréia de MISSÃO IMPOSSÍVEL III.
Para quem não sabe, o verão americano é a época no ano em que os filmes mais esperados do ano estréiam. Os produtores escolhem esses três mesês (Maio, Junho e Julho) pois reside no período de férias dos norte americanos sendo assim, tornando mais fácil a inda deles ao cinemas.

Esse ano não faltarão bons filmes e veja a lista dos 6 FILMES MAIS ESPERADOS, POR MIM, NESSE VERÃO que começa hoje!


6º. Piratas do Caribe – O Baú da morte


Estréia no Brasil : 21 de Julho


Sinopse: O pirata Jack Sparrow tem que saldar uma dívida de sangue com Davey Jones, lendário governante das profundezas do oceano e capitão do navio fantasma “Holandês Voador”. Se não cumprir o trato, Sparrow terá sua alma eternamente amaldiçoada. Para sair dessa, ele vai atrás dos amigos Will Turner e Elizabeth Swann, que acabam tendo que adiar seus planos de casamento para ajudá-lo.

Por que está na lista? Sou um grande fã do primeiro filme, sobretudo da atuação de Johnny Deep no filme. Mas agora, os tempos mudaram. Piratas do Caribe não é mais um azarão no verão e sim, uma das grandes apostas. Orlando Bloom decaiu de prestígio e Johnny Deep virou um astro de primeiro escalão.

Porém: Apesar do diretor ser o mesmo do primeiro filme, a seqüência dificilmente irá superar o primeiro. Por quê? Puro feeling cinematográ

fico!


Chances no Oscar 07: Ator, Efeitos, Efeitos, Maquiagem, Edição, Figurino, Som e Trilha


5º. X - Men – O Confronto Final

Estréia no Brasil: 26 de Maio


Sinopse: Uma `cura` para a mutação ameaça alterar o curso da história. Pela primeira vez, os mutantes têm uma escolha: reter sua singularidade, apesar de ela isolá-los e aliená-los, ou desistir de seus poderes e se tornarem humanos. Os pontos-de-vista diferentes dos líderes mutantes Charles Xavier, que prega a tolerância, e Magneto, que acredita na sobrevivência do mais forte, são colocados em um teste definitivo – iniciando a guerra que dará um fim a todas as guerras.

Por que está na lista? Não sou muito fã do primeiro filme, porém gosto muito do segundo. Vejamos como esse terceiro filme se sai. Os dois primeiros foram grandes sucessos de público e de crítica e esse tudo para não ser diferente. Apesar do subtítulo em inglês “Confronto Final”, duvido que caso o filme funcione comercialmente a FOX não irá financiar uma quarta aventura.

Porém: Estréia bastante próximo ao Código Da Vinci, o que pode atrapalha-lo nas bilheterias. Além disso, todas as adaptações de quadrinhos para os cinemas decairiam no terceiro filme.

Chances no Oscar 07: Efeitos Especiais, Fotografia, Maquiagem e Som.


4º. Carros


Estréia no Brasil: 30 de Junho

Sinopse: Um carro de corridas está a caminho da pista onde vai disputar uma prova, quando se perde. Ele chega a Radiator Springs, uma cidade esquecida, situada próxima à famosa estrada americana Rota 66, onde aprende lições com veículos das décadas 50 e 60.


Por que está na lista? Não há quem não goste dos filmes da Pixar. Sendo assim, é impossível não se animar frente ao novo projeto da lucrativa parceria Pixar e Disney: Carros. A premissa pode não ser muito atrativa de princípio, mas pode funcionar se o brilhantismo que apareceu nos últimos filmes da Pixar dar as caras nesse também.


Porém: Sem porém. Qualidade garantida. Sucesso garantido. Todos os filmes antecedentes da Pixar provam essa teoria!


Chances no Oscar 07:
Animação, Som e Trilha Sonora



3º. Superman – O Retorno


Estréia no Brasil: 14 de Julho

Sinopse: Após os eventos dos dois primeiros filmes, Superman se afasta da Terra por seis anos e retorna para salvar o planeta do caos. Porém, o Homem de Aço encontra um cenário muito diferente: a sociedade aprendeu a sobreviver sem sua ajuda, assim como sua amada Lois, que seguiu com sua vida sem a presença de Clark.

Por que está na lista? Superman foi a primeira grande adaptação de quadrinhos para as telonas que se tornou um enorme êxito. Franquia que ainda redeu outras três seqüências, todas inferiores. Mas depois de muitos anos, resolveram “ressuscitar” o Superman e parece que ele voltará em grande estilo. O trailer, já disponível na internet, mostra que o ator que interpretará Clark Kent nesse novo filme, praticamente encarnou o espírito de Christopher Reeves tamanha a sua semelhança física com o falecido ator. Devido as circustâncias, a qualidade do filme é quase inabalável.

Porém: Talvez os jovens de hoje em dia não se interessem pela volta de um mito do cinema.

Chances no Oscar 07: Efeitos Especiais, Som, Maquiagem e Trilha Sonora

2. Missão Impossível III

Estréia no Brasil: 05 de Maio


Sinopse: Depois que sua ex-trainee cruza o caminho do perigoso Owen Davian, Ethan Hunt e sua equipe precisam resgatar a colega. Ao mesmo tempo, o agente secreto da IMF precisa salvar sua namorada da mira do vilão.

Por que está na lista? Tenho que admitir que sou um grande fã da série do agente Ethan Hunt. Ambos os primeiros filmes mantinham o charme do personagem principal e da série original, com cenas de ação sempre eletrizantes e reviravoltas surpreendentes. A responsabilidade aumenta ainda mais para esse terceiro filme já que a direção está a cargo de um dos homens mais influentes do mercado do entretenimento atual: J.J. Abrams, criador de Alias e LOST.

Porém: Talvez J. J. Abrams não se de bem no cinema e nos decepcione com a sua direção e Tom Cruise não vive seu melhor momento da carreira (aquele incidente no sofá da Oprah ainda sofre reflexos). Mesmo se o filme for ruim, as chances de ser um fracasso são quase mínimas.

Chances no Oscar: Efeitos Especiais e Som

1º Código Da Vinci

Estréia no Brasil: 19 de Maio

Sinopse: Um assassinato no Museu do Louvre e pistas em pinturas de Leonardo Da Vinci levam o professor Robert Langdon a investigar um mistério religioso que pode balançar as bases do Cristianismo.

Por que está na lista? É o filme mais esperado do ano pois se trata da adaptação da obra literária mais discutida, lida e lucrativa dos últimos anos. O livro de Dan Brown é um verdadeiro fenômeno de vendas em todo o mundo, chagando a vender dezenas de milhões de cópias. Sua trama bem construída e a “revelação” feita na meio do romance são os altos da obra e esperamos que tudo isso seja transferido de forma competente para as telas. Se depender da equipe por traz do longa, o filme não irá decepcional. Afinal, estamos falando do excepcional Tom Hanks e da belíssima e ótima Audrey Tatou. Além da dupla de protagonista, paticpam do filme o inglês Ian McKellen, Afred Molina e Paul Bettany. A direção ficou a cargo do competende Ron Howard, que já dirigiu filmes como Apollo 13, Uma mente brilhante e O Grinch.

Porém: Sempre há um risco do diretor penssar mais no entretendimento e esquecer de contar a história, o que pode acabar sacrificando a qualidade. Outro problema reside na fidelidade para com a obra, que certamente não será totalmente seguida, o que é totalmente compreensível. Sucesso mais que garantido.

Chances do Oscar 07: Tom Hanks pode ser indicado (como sempre). Alfred Molina, Ian McKellen ou Paul Bettany também podem beliscar uma indicação. Audrey tem potencial para ser indicada também. As chances também são para trilha sonora e som. Para melhor filme é demais! Ou não ?

Menções Honrosas

Além desses 6 super filmes, aguardo também: United 93, que contara a história por traz do avião que não chegou ao seu destino (destruir a Casa Branca) no dia 11 de Setembro, pois foi interceptado pela polícia norte americana. Será que tem cheiro de Oscar?Lady in the water, novo filme do M. Night Syamalan. Todo Mundo em Pânico 4, quaro filme da série de besteirol e Premonição 3, terceiro filme da interessante franquia.