Friday, June 16, 2006

X-MEN 3

X-MEN 3: O CONFRONTO FINAL


A série X-Men sempre foi sinônimo de “blockbuster” de qualidade. O primeiro e principalmente o segundo, foram elogiados pela crítica e também acabaram arrecadando horrores nas bilheterias. Para muitos, o grande responsável por essa qualidade era a competência do diretor Bryan Singer. Sendo assim, Hollywood e os fãs ficaram ressabiados quando receberam a notícia de que Bryan Singer abandonara a franquia para dirigir o retorno do Superman. No entanto, é curioso constatar que é Brett Ratner (diretor que assumiu o lugar de Singer) que nos entrega o melhor X-Men já lançado. Verdade é que eu nunca fui grande fã dessa franquia. As aventuras mutantes nunca me cativaram como as de Peter Park ou Clark Kent, por exemplo. Talvez o motivo resida no fato de nenhum dos dois primeiros filmes ter atingido um certo grau de excelência. Esse terceiro filme também não atinge, mas chega mais próximo do que os dois primeiros.
Todos os três filmes cumprem muito bem aquilo que cada um se propõe, principalmente esse último já que é ele que possui o melhor roteiro a ser explorado. A descoberta da cura dos mutantes é um excelente ponto de partida para o filme. Dentro dele surgem diversas discussões interessante, não ignoradas pelo roteirista. Afinal, ser um mutante seria necessariamente portar uma doença? Ou mutante é apenas uma característica humana, como homossexualismo? Esta é a discussão que faz de X-Men: A Batalha Final o mais interessante deles. Afinal, no primeiro e no segundo filmes vemos batalhas povoarem as telas por motivos banais quando colocados ao lado da identidade mutante. Com isso, acaba nos passando a idéia que esse é o X-Men definitivo e que os primeiro só existiram para haver esse terceiro.
Os primeiros trunfos narrativos acontecem já nos primeiros cinco minutos. O primeiro é o flashback que mostra Magneto e Xavier ainda colegas, indo recrutar a futura Fênix. Esse flashback além de tornar a futura transformação de Jean ainda mais interessante, nos presenteia com uma cena de Magneto e Xavier ainda colegas. O segundo trunfo está no segundo flashback, quando entendemos em uma cena bastante interessante, a verdadeira importância em assumir e esconder uma identidade incomum.
No entanto, esse terceiro filme apresenta um irritante erro. Talvez na ânsia do diretor em colocar o maior número de cenas com efeitos especiais para entreter ainda mais o público jovem, esses mesmos efeitos acabam soando desnecessários. Perceba como há certa preocupação em mostrar para o espectador diversos poderes de vários personagens, o que acaba nos passando a impressão que a narrativa é em função dos efeitos e não o contrário, como deveria ser. Isso fica bastante claro no clímax, quando certo personagem destrói todo o ambiente sem nenhum pretexto que não seja mostrar para o expectador a qualidade dos efeitos especiais.





É nesse terceiro que vemos também um melhor desempenho do elenco. Hugh Jackman parece ter finalmente descoberto a essência do personagem Wolverine. Halle Berry nos entrega uma Tempestade segura e decidida, como sempre deveria ser. Já Ian McKellen se firma como o melhor ator do filme e transforma Magneto o mutante mais interessante da trupe.
Os já comentados efeitos excessivos, apesar de desnecessários, são bem feitos. Eu só não asseguro a indicação desse filme no Oscar do ano que vem nessa categoria, pois depois que a Academia cometeu a heresia ao indicar esse ano Crônicas de Nárnia na categoria de melhores efeitos especiais, eu não arrisco mais nada.
Como eu já disse, nunca fui grande fã dessa série pois nunca testemunhei um grande filme protagonizado por estes mutantes. Mas talvez, se Brett Ratner estivesse na direção desde o primeiro, a história poderia ser outra.

Sunday, June 11, 2006

Copa 06 e claro, FILMES!


Perceberam o 06 que forma nas bolinhas?


O ano de 2006 está chegando a sua metade e devo constatar que esse ano está se revelando um dos melhores da minha vida. Estou aproveitando os bons momentos vividos e sempre fazendo novos amigos. Sempre ouvi dizer que o terceiro colegial era sempre o mais divertido e realmente é. Essa sexta, foi um dos dias mais inesquecíveis da minha vida, pois dancei a famosa quadrilha do terceirão (aquele túnel é coisa de louco) e certamente não esquecerei nunca mais esse momento de descontração do suado terceiro colegial.


Mas falemos agora do assunto do momento: depois de quatro anos de tanta espectativa, eis que começa o "maior espetáculo da Terra": a Copa do Mundo de futebol. O mundo, mais expecificamente o Brasil, irá parar durante os próximos 30 dias para ver os maiores astros do futebol mundial desfilarem seu futebol nos palcos alemães.
Não é segredo para absolutamente ninguém que a nossa seleção é a grande favorita a levantar a taça esse ano, mas sempre podem haver surpresas. Na minha visão ( e pelos 10 jogos vistos até então) as seleçõe que podem tirar o hexacampeonato na seleção canarinho são: a minha querida Argentina (do meu ídolo Mascherano), a sempre perigosa Alemanha e a tri campeã Itália.
Mas como a vida não é feita apenas de futebol e esse blog é sobre cinema, confira agora as pequenas observações e as notas atribuídas a 2 filmes vistos recentemente. Esse primeiro faz bastante tempo (isso justifica o fato de não ser uma looonga crítica), mas farei esse pequeno comentário para não passar em branco.


Boa noite e boa sorte


Boa noite e boa sorte se resume à uma frase: Um filme obrigatório para qualquer pessoa que se interesse ou admire a sétima arte. Para quem tinha alguma dúvida sobre a verdadeira função e a importância do cinema e do jornalismo na formação moral de cada um de nós, essa dúvida certamente não existirá mais após assistir ao Boa Noite e boa sorte.

O filme, ao longo de sua uma hora e meia de duração, conssegue resumir magistralmente os acontecimentos que talharam o modo de se fazer jornalismo hoje em dia. Tudo isso é mostado na tela com segurança e muito talento por George Clooney. Percebemos como ele abdica de fazer desses acontecimentos verrídicos uma superprodução (como de costume em Hollywood) e prefere admitir um ritmo mais documental a história chegando a preferir filmar em preto e branco, justamente para dar um ar mais verossímil aos acontecimentos.
Os aspectos que fazem de Boa Noite e boa sorte um filme acima da média resumem a dois nomes: George Clooney e David Strathairn. O primeiro, como já disse, se revela um ótimo diretor, consseguindo tirar de seus atores o que cada um tem de melhor. Já David Strathairn merecia um prêmio honorário por sua atuação. Ele acerta perfeitamente em sua concepção e conssegue dizer o que penssa para o espectador apenas com sua expressão facial.
Dizer que a montagem está ótima e a fotografia também, é apenas um detalhe. O que importa é que Boa Noite e Boa Sorte é um ótimo filme e que certamente fará você, caro leitor, a refletir após o monólogo final.


Tudo em Família


Não há erros em Tudo em Família. Mas também não há grandes acertos e mesmo assim o filme está bastante acima da média das comédias que vemos por aí. Fica claro, logo nos primeiros minutos, que a base mais sólida do filme está no elenco. Diane Keaton é sempre um figura expirituosa e aqui não é diferente. Sarah Jessica Parker revela o seu timing cômico que tanto encantou os fãs de Sex and the City. Já Rachel McAdams (vencedora do prêmio Mais Bonita no TMA do ano passado) está ainda mais linda do que costume e começa a se revelar boa atriz.
É uma pena que já na metade do filme, percebemos qual será o desfecho.


PS 1: O X-MEN 3 começou a ser exibido em Botucatu nessa Sexta. Acho que verei essa semana.
PS 2: Desculpem o sumiçoe esse dias. O PC deu problema!